Em janeiro de 2022 a OMS reconheceu o Burnout como doença do trabalho, ou seja, caso o colaborador tenha essa doença, ele poderá ser afastado com todos os direitos assim como acontece com a lombalgia, cervicalgia, síndrome do túnel do carpo e outras doenças ocupacionais.

Para escrever esse artigo, peguei como fonte relacionada ao direito do site: migalhas.com.br

O que é a Síndrome de Burnout?

Burnout é uma palavra em inglês que,  para fins didáticos, podem ser separadas em duas:

Burn = queimar

Out = fora (nesse caso encaixa mais fim, término)

A tradução de Burnout seria “queimar até o fim”, mas usamos a palavra Esgotamento que fica mais adequada.

Definição do Ministério da Saúde:

“Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um disturbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.”

Como é “feito/adquirido” a Síndrome de Burnout?

Na medicina, toda vez que falamos a palavra síndrome significa que a patologia tem muitos fatores.

Exemplo, uma gripe não é uma síndrome porque a causa é uma coisa só (no caso, um vírus). Já o Burnout tem vários fatores, o que dificulta o diagnóstico.

Mas podemos pensar da seguinte forma.

O Burnout acontece devido ao excesso de obrigações (ou vários fatores estressantes) que a pessoa vai acumulando no dia a dia, exemplo:

Trabalho: (maior demanda no trabalho, prazos mais curtos, pressão dos líderes e muitas outras coisas…

Além do excesso de obrigações no trabalho, também tem outras fontes de stress, como os filhos, família, casamento, dificuldades financeiras, má alimentação, sedentarismo, pouco descanso e lazer.

Esse excesso de obrigações e sem o devido descanso provoca diversas reações que culminam com o Burnout.

Por exemplo: você tem uma obrigação muito grande a cumprir (exemplo: um relatório imenso, uma meta difícil, etc) mas depois existe uma folga de alguns dias (e supondo que você use essa folga para descansar) é mais difícil você ter Burnout.

Exemplo clássico de Burnout: quem vende férias por muitos anos seguidos.

Tem uma lista de sintomas, um monte de doenças que se encaixam no Burnout, porque ele é multifatorial.

Exemplo Real da Síndrome de Burnout

Eu fazia massagem em uma empresa duas vezes por mês. A colaboradora Juliana (alterei o nome), 25 anos, tinha comprado uma casa com o namorado. Segundo ela, uma casa “caindo aos pedaços”, porém eles iriam reformar para morar lá.

Ela precisava de mais dinheiro e optou em trabalhar aos finais de semana com o primo. Então sua vida ficou assim:

Segunda a sexta: trabalho na empresa em horário comercial + faculdade à noite

Sábado e Domingo: trabalho com o primo.

Lazer: nenhum porque todo o dinheiro era para a reforma da casa

Alimentação: comia o que dava porque tinha uma vida muito corrida.

Sono: dormia muito tarde e acordava muito cedo

Fontes de stress: trabalho, reforma da casa, sem dinheiro.

Após uns 3 meses nessa vida, ela teve uma crise de ansiedade, falta de ar e travou o Membro Superior (acho que era o direito).

Quando veio comentar o seu caso falei que poderia ser Burnout (não sou médico, então não posso dar esse diagnóstico), porém a orientação mais óbvia foi a de tentar eliminar alguns fatores de stress, aumentar o sono e a qualidade na alimentação.

Ela não me ouviu e continuou com o mesmo estilo de vida.

Teve mais uma crise semelhante e então decidiu largar o trabalho aos finais de semana e não teve mais essa crise.

Exemplos como esse são comuns e vejo frequentemente nas empresas onde presto serviço de Qualidade de Vida.

Como Tratar e Prevenir o Burnout?

Acredito que lendo o exemplo acima é fácil perceber que é necessário algumas mudanças no estilo de vida para tratar e prevenir a síndrome de Burnout.

Alimentação: alimentação mais saudável (tem vários alimentos que ajudam na inflamação), não comer algumas horas antes de dormir ajuda na qualidade do sono. Procure uma nutricionista que ela vai ajudar muito melhor que eu nesse quesito.

Sono: o seu corpo precisa descansar, o certo é acordar disposto e sem dores. Caso acorde cansado, com dores no corpo (ouço muito: “acordo e parece que levei uma surra”) e sente muita sonolência ao longo do dia.

Muito provavelmente seu sono não está adequado, tente “tirar o atraso” nos finais de semana.

Trabalho: esse é o item mais difícil que vejo quando visito as empresas, mas uma sugestão é tentar otimizar o trabalho, criar um ambiente mais adequado para a prevenção do excesso de trabalho, reuniões mais eficientes, aí precisa de um artigo só para isso…

Atividade física: Praticar atividade física é excelente!

Terapia: procurar apoio psicológico também é muito bem vindo.

Melhorias no Ambiente de trabalho: a Vida Terapia oferece o Serviço de Quick Massage, que é uma massagem rápida, com 15 minutos de duração, que melhora muito a qualidade de vida do colaborador porque ela atua nos pontos de tensão da coluna, cervical e membros superiores. Temos uma equipe treinada (tanto na técnica da massagem, quanto no modo comportamental) que vai atuar na sua empresa com qualidade, eficiência e resultado!

Diferente do que muitos pensam a massagem comprovadamente alivia a ansiedade, o stress e auxilia no ambiente corporativo.

Pessoalmente acredito que a melhor opção para a prevenção da Síndrome de Burnout seja a Quick Massage, muitos fazem a Ginástica Laboral, mas a massagem é mais eficaz para problemas emocionais, por outro lado, para trabalhos repetitivos a Ginástica Laboral é bem melhor.

Segue um vídeo de uma pesquisa científica realizada na Polônia que comprova que a massagem ajuda no Burnout.

Atendemos empresas de pequeno, médio e grande porte! Solicite um orçamento agora!

Essa é a minha visão sobre a Síndrome de Burnout. Quero saber a sua, comente abaixo: